Grupos de Trabalho
Confira os Grupos de Trabalhos para saber aonde seu trabalho se encaixa.
GT 1: FEMINISMOS EM ESPAÇOS FORMAIS E NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO
Coordenação: Profa. Dra. Graziela Rinaldi da Rosa (Docente da FURG)
Frente a necessidade de incluirmos os feminismos na pauta da Educação, e dialogarmos com os estudos de gênero é que esse espaço foi pensado.Esse GT se propõe a socializar práticas de ensino, pesquisa e extensão realizadas em diálogos com diferentes epistemologias feministas, bem como com o Movimento Social Feminista em espaços formais e não formais de educação. Entende-se que são fecundas tanto as práticas educativas de cunho feministas realizadas em espaços formais de educação, quanto em espaços não formais. Compreende-se que é emergente a criação de momentos de socialização dessas práticas de cunho feminista, que dialoga com os estudos de gênero e sobre questões etnico-raciais, envolvendo assim as populações de povos tradicionais, especialmente as mulheres. Busca-se pensar os feminismos e a educação numa perspectiva descolonizadora, que valoriza os saberes e as práticas educativas escolares e comunitárias desenvolvidas e motivadas por movimentos de mulheres e/ou epistemologias feministas, práticas essas que compõem as pedagogias feministas. Trata de um GT que visa colocar em diálogos professores/as, estudantes, militantes feministas, estudantes, pesquisadores/as, que se propõem a (re)pensar a sociedade e a educação, numa perspectiva que denuncia o androcentrismo, o machismo, o patriarcado e o eurocentrismo, a fim que contribuir para uma sociedade que valorize o protagonismo das mulheres.
GT 2: DIVERSIDADE SEXUAL E SUAS INTERSECCIONALIDADES NA EDUCAÇÃO
Coordenação: Luciano Pereira dos Santos (Sociólogo e Cientista Político, Mestre e Doutorando em Educação)
Compreendendo o ambiente escolar como espaço de construção, reprodução e desconstrução de concepções e identidades, atravessado por embates e conflitos que permeiam as performatividades de gênero, a proposta deste Grupo de Trabalho é discutir e problematizar os diversos modos de subjetivação engendrados nas intersecções de classe, gênero e raça/etnia com as identidades lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual e intersexual na relações escolares. Nesse sentido, estamos entendendo as identidades LGBTI, bem como outras possibilidades de existência não-normativas, enquanto performatividades que desestabilizam/interpelam e atravessam os discursos/entendimentos dominantes e/ou heteronormativos. No entanto, de forma mais pontual e emergencial, queremos tomar o que acontece no interior das escolas em suas múltiplas cotidianidades, como foco desta proposta. Propor um espaço como este significa para nós um investimento na ampliação dessas discussões, de forma que estamos abertos a diferentes perspectivas teórico-metodológicas que tomam as práticas e experiências educativas, as redes de sociabilidades e afetivas nos espaços e instâncias educativas das escolas como temáticas e interesse de discussão.
GT 3: ARTE E LITERATURA NA PERSPECTIVA DE GÊNERO E DIVERSIDADE
Coordenação: Prof. Dr. Paulo Gaiger (Docente do Centro de Letras / UFPel) e Profa. Dra. Renata Kabke Pinheiro (Docente do Centro de Letras / UFPel)
Este GT pretende abordar as mais diversas manifestações artísticas, como a pintura, a escultura, o teatro, a dança, a música, o cinema e a literatura a partir da perspectiva de gênero e da diversidade, de forma a aprofundar o debate sobre essas questões no mundo da arte. Os trabalhos deverão enfocar esse tema em pesquisas e/ou relatos de experiências que contribuam para a utilização da arte como forma de empoderamento das mulheres e de reflexão sobre a diversidade.
GT 4: CULTURA E VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Coordenação: Profa. Dra. Márcia Alves da Silva (Docente da Faculdade de Educação / UFPel) e Doutoranda Profa. Rita de Araújo Neves (Docente da FURG)
Sabemos que tem havido aumento de casos de violências de gênero no país. Essa situação tem ocorrido mesmo com avanços históricos significativos na luta das mulheres pela criação de políticas públicas de proteção e de atendimento às pessoas vítimas de violência de gênero. Esse contexto se manifesta a partir da produção e reprodução de toda uma cultura que naturaliza e alimenta o exercício da violência em vários espaços, como o espaço doméstico, o ambiente de trabalho, as universidades, etc. Também é necessário que se diga que a violência de gênero pode adquirir diversas formas, desde formas extremamente sutis e quase imperceptíveis, até formas de exercício de grande violência física, que pode chegar a uma situação de feminicídio. Este GT prioriza trabalhos que apresentem investigações em andamento (com algumas possibilidades de análises) ou concluídas sobre questões que contribuam para o enfrentamento dos desafios teóricos, metodológicos e epistemológicos que esse tema suscita, incluindo uma gama de marcadores sociais que passam a serem incorporados nas pesquisas sobre a violência de gênero, como classe, raça, geração, entre outros. A essa questão, devemos agregar a produção intelectual crítica sobre os processos de colonialidade e sua influência sobre a história e a cultura latino-americanas, o que vem a possibilitar novos (e outros) olhares sobre os processos de produção de violências de gênero.
GT 5: GÊNERO, RAÇA, CLASSE E SUAS INTERSECCIONALIDADES
Coordenação: Prof. Dr. Marcus Vinícius Spolle (Docente do IFISP / UFPel), Profa. Dra. Georgina Helena Nunes (Docente da FaE / UFPel) e Profa. Dra. Cassiane Paixão (Docente da FURG)
O racismo, o sexismo e o etnocentrismo são os principais fatores de desigualdades que afetam milhões de mulheres em todo o país. A perversa combinação produz acessos diferenciados entre as mulheres em geral, aprofundando as desigualdades de gênero, raça e etnia na sociedade brasileira. As estatísticas demonstram, por exemplo, que mulheres negras e indígenas são maioria nas áreas de extrema pobreza no país e apresentam as piores condições de vida. Além disso, vivem com os piores salários, seja qual for a sua ocupação no mercado de trabalho, e estão na base da sub-representação feminina na mídia e nos espaços de poder. Dessa forma, o debate em torno das questões de gênero, da raça, da etnia, da classe e as suas interseccionalidades cada vez mais tem apresentado proximidades e diálogos, que consideramos possíveis e necessários. Este GT priorizará trabalhos que apresentem pesquisas e/ou reflexões teóricas e metodológicas sobre o tema.
GT6: MOVIMENTOS SOCIAIS E PENSAMENTO DESCOLONIAL LATINO-AMERICANO
Coordenação: Profa. Dra. Lígia Chiarelli (Docente da Faculdade de Arquitetura / UFPel) e Profa. Adriana Lessa Cardoso (Doutoranda em Educação / FaE / UFPel)
O GT abrange estudos sobre os movimentos feministas e educação popular na perspectiva descolonial. Objetiva promover a disseminação de pesquisas, concluídas ou em andamento, e oportunizar a qualificação destes estudos por meio de intercâmbios e diálogos, em suas aproximações, afastamentos e mesmo pensar limites e incertezas do momento. Também pretende nesta arena, visibilizar expressões individuais e coletivas dos estudos, acolher reflexões e aprofundamentos abordando temas contextualizados nas américas e em outros povos que se relacionaram como objeto do imperialismo, globalização e capitalismo. Desta forma, pretende-se incluir de algum modo abordagens históricas e geográficas cosmopolitas e emergentes que desestabilizem o racionalismo monocultural do velho mundo, tendo em vista a democratização do conhecimento, suas relações epistemológicas e possibilidade de qualificar nossas ações.
GT 7 - CORPO, SEXUALIDADE, GÊNERO, REPRODUÇÃO E SAÚDE:
Coordenação: Profa. Dra. Marilu Corrêa (Docente da Faculdade de Enfermagem / UFPel) e Profa. Dra. Juliane Portella Ribeiro (Docente da Faculdade de Enfermagem / UFPel)
Este GT busca fomentar discussões e reflexões acerca dos aspectos socioculturais da construção do gênero, da sexualidade, do corpo e da reprodução, e suas interfaces com o setor saúde. Nesse contexto inserem-se estudos sobre o processo de saúde e doença, medicalização da sociedade, do corpo feminino, da sexualidade e da reprodução, bem como as desigualdades sociais e de gênero no acesso à saúde; que articulem contextualmente outros marcadores sociais (classe social, geração, raça/cor).